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Pandemia do coronavírus: Imprensa cumpre papel relevante de informação e orientação

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Fotos: Brian McGowan (https://unsplash.com/photos/-9_6ymUJvPU)

 

 

 

No dia 22.09, Jair Bolsonaro, criticou injustamente a imprensa brasileira, na abertura da Assembleia Geral da ONU, ao afirmar: “Como aconteceu em grande parte do mundo, parcela da imprensa brasileira também politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população.

Liderado por negacionistas, o atual governo negou a existência, efeitos e abrangência do novo coronavírus. O próprio Bolsonaro afirmou ser a pandemia uma gripezinha, disse ter ela o poder de uma gripe comum, desrespeitou medidas sanitárias preventivas (aglomerou, não usou máscaras, etc.), não exerceu seu papel de líder para orientar medidas sanitárias preventivas e nem o isolamento social, etc. Nesse contexto, não fez campanhas informativas e educativas sobre o novo coronavírus ou mesmo sobre as medidas necessárias para mitigar os seus efeitos.

Dessa forma, a atitude oficial gerou um “vácuo” informativo. Felizmente, para o nosso bem, os meios de comunicação assumiram o protagonismo de orientar e informar os cidadãos brasileiros.

Alguns podem até discordar e considerar terem as informações diárias gerado apreensão nas pessoas, mas, pior seria, terem as pessoas se deparado com infecções e mortes (de amigos, de parentes, dos vizinhos, etc.), sem a devida orientação. Isso acarretaria temor, terror, caos social, e, mesmo que as autoridades não tivessem adotado medidas de isolamento social, as pessoas se afastariam do convívio social, não iriam trabalhar, etc.

Prever o futuro é quase impossível, entretanto, saber o passado é importante para adotarmos ações mais assertivas em nossas vidas. Nesse sentido, John M. Barry, no livro “A grande gripe: a história da gripe espanhola, a pandemia mais mortal de todos os tempos”, informa que em 1918 as autoridades e os meios de comunicação não orientaram a população sobre a gripe, devido receio de isso afetar o ânimo das tropas na 1a. Guerra Mundial, e a desinformação gerou terror social, conforme consta na página 381: “Por mais aterradora que fosse a doença, a imprensa ajudou a torná-la ainda pior. Aterrorizaram ao dar pouca importância, pois autoridades e imprensa declaravam não haver relação com o que se via, o que se tocava, o que se cheirava e o que se suportava. As pessoas não podiam confiar no que liam. Da desconfiança surge a incerteza; da incerteza, vem o medo; e do medo, sob tais condições, o terror… O diretor de saúde pública de Los Angeles dizia: “Se precauções comuns forem tomadas, não há motivo para alarme”. Quarenta e oito horas depois, ele fechou todos os locais públicos, incluindo as escolas, igrejas e teatros…”.

Na atual pandemia, do novo coronavírus, diferentemente de 1918, os meios de comunicação do Brasil não se omitiram, cumpriram sua função de utilidade pública e informaram as pessoas sobre o vírus, os cuidados, os infectados e mortos, o desenvolvimento de vacinas, etc.

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