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Operação Tempus Veritatis mapeia os núcleos de atuação contra o Estado Democrático de Direito

No dia 08.02 a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Tempus Veritatis com o objetivo de investigar uma organização criminosa envolvida na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Segundo a PF, o grupo buscava obter vantagens políticas para manter o então presidente da República no poder.

A operação identificou diferentes núcleos de atuação, todos interligados, que visavam desacreditar o processo eleitoral, planejar e executar o golpe de Estado, e abolir o Estado Democrático de Direito. Alguns dos investigados atuavam simultaneamente em diversas tarefas coordenadas.

O núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral era o responsável por produzir, divulgar e amplificar notícias falsas para contestar a lisura do processo das eleições de 2022.

O núcleo responsável por incitar militares ao golpe de Estado focava na eleição de alvos militares, resistentes ao golpe, a serem atacados pessoalmente.

O núcleo jurídico era encarregado de assessorar e elaborar minutas de decretos para atender aos interesses do grupo.

O núcleo operacional de apoio às ações golpistas coordenava ações para manter manifestações em frente aos comandos militares.

O núcleo de inteligência paralela coletava dados para auxiliar nas decisões do presidente e monitorava autoridades.

O núcleo de oficiais de alta patente utilizava a alta patente militar para influenciar e apoiar outros núcleos.

As investigações revelaram a utilização de milícias digitais para disseminar a ideia de fraude nas eleições e estimular a resistência em frente aos quartéis.

A PF também apontou a intensificação das atividades do grupo após o segundo turno das eleições presidenciais, com a finalidade de desacreditar o novo governo eleito.

A representação da autoridade policial fundamenta seus pedidos com base em diversas condutas do grupo, incluindo transmissões ao vivo do presidente Bolsonaro, reuniões do Poder Executivo com a apresentação de alegações inverídicas, uso de especialistas em tecnologia, manipulação na divulgação de relatórios de segurança do sistema eletrônico de votação, entre outros.

A PF conclui que o grupo agiu desde o segundo turno das eleições presidenciais, buscando subverter o Estado Democrático de Direito. A Procuradoria-Geral da República também destaca a coordenação de ataques pessoais a militares indecisos sobre aderir ao golpe. O grupo teria elaborado decretos visando um golpe de Estado, incluindo a prisão de diversas autoridades.

Diante das evidências, a PF afirmou que está comprovada a materialidade dos crimes de tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito e tentativa de golpe de Estado, ambos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos. A investigação continua para apurar outros possíveis envolvidos e desdobramentos do caso.

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