A catástrofe ambiental desencadeada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul (RS) deixou um rastro de destruição em diversas cidades, desalojando milhares de pessoas, devastando infraestruturas e áreas habitacionais e comerciais, causando centenas de mortes e forçando o deslocamento de pessoas para abrigos.
O desastre ainda está em andamento e, com isso, ainda não se pode contabilizar todos os prejuízos, mas trata-se do maior desastre ambiental do Brasil.
Em meio à comoção nacional, a solidariedade prevaleceu, com doações de mantimentos, recursos financeiros e esforços dos órgãos públicos para salvar vidas e minimizar os danos. No entanto, essa onda de apoio foi ofuscada pela crescente propagação de mentiras (fake news), disseminadas por indivíduos irresponsáveis e, surpreendentemente, até mesmo por alguns deputados federais.
Enquanto os órgãos oficiais e voluntários trabalham incansavelmente para fornecer auxílio às vítimas, há quem, acomodado em suas poltronas, usam seus teclados para espalhar mentiras, causando desordem, desinformação e manchando a reputação daqueles que verdadeiramente se dedicam à ajudar.
Em um cenário onde cada segundo conta, muitos desses profissionais da desinformação estão forçando aqueles que lutam nas trincheiras da ajuda a desperdiçar tempo e energia desmentindo informações falsas propagadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens.
A disseminação de fake news é um ato criminoso que não só compromete a eficácia dos esforços de socorro, mas também mina a confiança na democracia e nas instituições. Aqueles que optam por esse caminho sombrio são nada menos que os “esgotos” da sociedade moderna e devem ser responsabilizados por suas ações perniciosas.
Uma das mentiras propagadas sobre o RS afirma que veículos com doações para vítimas estão sendo barrados pela fiscalização estadual, uma afirmação prontamente negada pelas autoridades competentes. Essa falsidade não apenas prejudica o envio de ajuda às vítimas, mas também incita críticas infundadas à atuação dos agentes públicos. Os propagadores dessa mentira estão sendo identificados e responderão judicialmente pelos seus atos.
As publicações mentirosas, muitas com propósito político, desperdiçam nosso precioso tempo e desviam o foco do que realmente importa: ajudar os necessitados.
Devemos aprender a filtrar as informações e confiar apenas em fontes confiáveis. Não podemos permitir que a dor alheia seja explorada para ganhos políticos mesquinhos. Infelizmente, a propagação de mentiras por pessoas folgadas, incapazes de ajudar ao povo necessitado, mas preocupadas em se apropriar da dor alheia para atingir seus objetivos egoístas, a partir da repercussão de suas mentiras grosseiras e desnecessárias. Assim, façam como eu, bloqueiem estas pessoas (parentes, amigos, desconhecidos, etc.), para não perder tempo com mentiras, não ser agente da manipulação e preservar a integridade da informação.