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O desrespeito às liberdades civis e a reconstrução dos parques industriais

Foto: https: Série Inovação Industrial – Visita do Presidente às turbinas eólicas offshore em Taiwan.Foto Presidential Office (//fotospublicas.com/serie-inovacao-industrial-visita-do-presidente-as-turbinas-eolicas-offshore-em-taiwan/)

 

 

As ditaduras, de direita ou de esquerda, vetam a liberdade de expressão. Informação é manipulada, a publicada é a versão oficial, meios de comunicação são controlados.

A China é um país comunista, tem economia aberta, é o maior produtor industrial do mundo. Até então os outros países sabiam do desrespeito a direitos trabalhistas, liberdades civis, agressões ao meio ambiente, mas respeitavam a sua soberania e achavam que os reflexos somente atingiriam o povo chinês.

Infelizmente, agora, o controle da liberdade de expressão e da imprensa na China, agravou um problema local e se tornou um transtorno mundial, após a suspeita de subnotificação do número de casos de atingidos pelo coronavírus, não revelação de sua gravidade, censura a notícias sobre o coronavírus, bloqueio de mensagens e represálias a profissionais de saúde.

Na China os exemplos de poluição do meio ambiente são muitos, com cidades poluídas, rios com águas impróprias para o consumo, terras improdutivas.

Os chineses, periodicamente, são afetados por vírus zoonóticos, devido hábito de consumo de alimentos pouco cozidos ou crus, criação caseira,  falta de fiscalização sanitária. Essa interação, pouco segura, com animais, facilita o aparecimento, disseminação e transmissão de vírus.

A pandemia do novo coronavírus leva a reflexão sobre os seus hábitos, o desenvolvimento econômico e a destruição de vastas áreas do meio ambiente na China. A principal suspeita da origem do coronavírus é ter o morcego transmitido para mamíferos, com repasse a humanos. A primeira onda de coronavírus ocorreu em 2002 e 2013 e foi associada ao mercado de aves vivas. Em 2016 outra cepa de coronavírus causou a morte de 30% do rebanho suíno chinês.

O mundo teve ciência em dezembro de 2019 do aparecimento do novo coronavírus na China, mas pode ser crível acreditar a epidemia ter, na realidade, aparecido antes. A China controlou o coronavírus em 3 meses.

Milhares de pessoas morreram na China, sua economia paralisou e, a seguir, todos países sofreram os mesmos reflexos.

É preciso diminuir a dependência da China, a qual até tem produtos com preços atrativos, às custas de desrespeito ao meio ambiente, direitos trabalhistas e civis. Especificamente, no caso do coronavírus, todos estamos a sofrer os efeitos (mortes, recessão) da suposta manipulação da informações pelo governo.

O mundo já sofria os efeitos da dependência da China, com desarticulação de todo o seu parque produtivo e perda de postos de emprego, por importar da China diversos produtos (eletrônicos, roupas, etc.).

A pandemia do coronavírus agravou a recessão mundial. Todos os países democráticos devem rever a cadeia produtiva local, reconstruir e reinstalar o seu parque industrial (diminuindo a importação de produtos chineses), dentro do conjunto de medidas anti-recessivas necessárias (geradoras de emprego, renda e desenvolvimentistas).

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