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Ciclo Tecnológico brasileiro: implantar estratégia

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Já explanei sobre a história econômica nacional estar caracterizada pela produção de produtos primários (agropecuária e minérios), sem valor tecnológico e com dependência econômica a outros países.

O Brasil precisa desenvolver e ter tecnologias próprias, para ter avanços econômicos e um perfil de produção de manufaturados, com maior valor agregado e alto teor tecnológico,

O caminho é longo, exige a construção e implementação de um plano nacional de tecnologia.

O primeiro passo é a implantação em todas as universidades de centros de pesquisas, articulados com os meios empresariais. Todas as faculdades terão disciplinas obrigatórias de pesquisa e desenvolvimento.

O segundo passo é o Governo oferecer bolsas de pesquisa, premiações e estimular a apresentação de estudos técnicos.

O terceiro passo é priorizar estudos científicos para a produção de produtos manufaturados, com maior valor agregado e tecnológico, com o propósito de mudar o nosso perfil das exportações e importações.

Os produtos mais exportados (soja, minério de ferro, petróleo, açúcar, carne de frango e bovina, celulose, café, etc) devem ter prioridade de pesquisas e abertura de cursos técnicos para agregar qualidade e diminuir os custos de produção. Já as importações, devem ser analisados os manufaturados utilizadores de matéria prima nacional, com o objetivo de incentivar a produção interna deles para, no futuro, atender a demanda interna e até exportá-los.

Os demais produtos importados devem ter grandes investimentos de pesquisa e prospecção para poder no médio prazo atingir a plena capacidade de produzi-los.

O quarto passo é priorizar estudos e formar cientistas e técnicos nos ramos de ponta de inovação mundial para gerar produtos e serviços de qualidade para o mercado interno e exportação, como inteligência artificial, robótica, tecnologia de informação, veículos autônomos, etc.

O quinto passo é o Brasil ter centros nacionais de referência de conhecimento, certificados periodicamente.

O sexto passo é ter incubadoras, nas universidades e centros de pesquisa, para auxiliar a efetivação de projetos de interesse público. Para participar das incubadoras os projetos deverão ser apresentados para um colegiado, composto por professores e profissionais do mercado, para análise do caráter inédito, utilidade para a comunidade e viabilidade econômica.

Todos esses pontos devem fazer parte do plano de governo, com estratégia tecnológica e metas para pesquisa, estudo e formação de mão-de-obra qualificada em todas as áreas do conhecimento. Somente dessa forma poderemos no futuro ter um país mais autônomo, independente e com mais bem-estar para os seus cidadãos.

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