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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil (https://agenciabrasil.ebc.com.br/foto/2023-05/vacina-bivalente-contra-covid-1683059553-0)

Avanço da vacinação faz OMS declarar o fim da emergência de saúde

No dia 05.05 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência de saúde pública da pandemia do coronavírus, após o avanço da vacinação gerar queda de casos e mortes. Entretanto, frisou a Covid-19 ainda ser uma ameaça, a imunização é a principal estratégia de prevenção e a cobertura de reforço permanece muito baixa.

Desde a declaração da emergência em 11.03.2020 a Covid causou 765,2 milhões de casos, quase 7 milhões de mortes e o Brasil teve cerca de 10% das mortes.

Em grande parte da vigência da emergência sanitária tivemos quarentena, sistemas de saúde em estado de exaustão, falta de insumos e produtos, busca intensa para o desenvolvimento de vacinas.

As medidas de isolamento social geraram novas formas de convivência e fez aumentar a digitalização das relações pessoais e comerciais.

Na saúde houve a adoção de medidas de higiene, como lavar as mãos frequentemente, evitar levar a mão à boca ou nariz, uso de máscara. A telemedicina suplantou as resistências corporativas e tivemos avanços nas consultas a especialistas, sem o deslocamento físico para hospitais, consultórios, etc.

Na educação, o isolamento social fez disparar formas de aprendizado a distância e forçou professores e alunos a terem aula com uso de recursos de informática. Entretanto, os longos períodos de isolamento mostraram prejuízos para a sociabilidade e o equilíbrio emocional, principalmente entre crianças e adolescentes, além de exacerbar os déficits educacional e de habilidades. No Brasil, o fechamento das escolas gerou a falta de acesso à merenda escolar (única refeição nutritiva do dia para alguns jovens).

No campo do trabalho, o isolamento social exigiu diversos segmentos fazerem o trabalho remoto, com intensificação do uso de aplicativos de reunião, do compartilhamento de dados, etc. Também nesse campo apareceram as desigualdades sociais, onde a mão de obra qualificada pode trabalhar remotamente, mas grande parcela, como os entregadores de produtos, tiveram de trabalhar presencialmente.

A ciência fez esforços para desenvolver a vacina para combater o vírus da Covid e um ano depois do início da pandemia já tínhamos iniciado imunizações. Os ganhos da ciência foram acompanhados por desinformação nas redes sociais, com fake news sobre as vacinas, gerando uma queda do número de pessoas dispostas a serem vacinadas.

No Brasil o governo federal politizou a vacinação, mas teve de acelerar a aquisição de vacinas, após o governador de São Paulo (SP), João Dória, ter êxito na celebração de convênio com a Sinovac para aquisição de imunizantes. Em 17.01.2021, SP vacinou a primeira pessoa no país.

De modo geral, a pandemia mostrou as desigualdades sociais e econômicas, onde as classes mais vulneráveis não tiveram acesso a recursos mínimos de informática e sofreram mais com a disparada de preços de bens na pandemia, principalmente alimentos.

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